Uso de tecnologia pode evitar erros no IR

Young woman with notebook and typewriter.Neste mês foi aberto o prazo de entrega das declarações do Imposto de Renda (IR) de 2016 e a Receita Federal estima receber 28,5 milhões de declarações. Apesar de a Receita Federal possuir um sofisticado sistema para localizar erros, fraudes e possíveis práticas de sonegação de tributos, no Brasil, ainda não são muito utilizadas as ferramentas tecnológicas que podem ajudar a reduzir a exposição ao risco fiscal na entrega das declarações.

De acordo com uma pesquisa que acaba de ser realizada pela multinacional holandesa Wolters Kluwer Prosoft, que contemplou 2.124 empresas contábeis em todo Brasil, 64,1% dos escritórios participantes ainda desconsidera a utilização de soluções de Tecnologia da Informação (TI) para evitar a possibilidade de seus clientes caírem na malha fina. Em contrapartida, 81,1% das empresas de contabilidade afirmaram fazer algum tipo de retificação após o envio das declarações ao Fisco e apenas 18,9% relataram não registrar incidências de malha fina nas declarações de seus clientes.

Apesar do programa da Receita Federal ser autoexplicativo e possuir uma interface simples, ele apenas informa o quanto o contribuinte tem a pagar e receber. “Por meio de ferramentas de TI, é possível ter acesso a toda variação e evolução patrimonial do contribuinte, com dados detalhados sobre análise de caixa e movimentação financeiras. Essas informações são extremamente relevantes para não correr riscos com o Fisco e evitar a malha fina”, ressalta o gerente de Legislação da Wolters Kluwer Prosoft, Danilo Lollio.

Entre os motivos que levam à malha fina, a falta de documentação é apontada por 52,6% dos pesquisados. As deduções com comprovantes de despesas médicas foram destacadas por 36,6%, enquanto 10% revelaram que seus clientes costumam cair na malha fina por não declarar aquisições e vendas de veículos, imóveis, ações, entre outros bens. O aparecimento de inconsistências entre gastos realizados e ganhos declarados foi relatado por 8,9% dos respondentes.

Fonte: fenacon.org.br

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